Já é lei: está liberado o mau humor no trabalho



Pelo menos nos Estados Unidos – onde o governo decretou que nenhuma empresa pode obrigar seus funcionários a serem felizes na labuta

Segunda-feira é sempre a mesma coisa: você chega no trabalho cheio de sono e com um mau humor daqueles, senta na sua mesa e já ouve o chefe dizendo “nossa, por que essa cara?”. Essa cena tão comum (e bem chata) virou crime trabalhista nos Estados Unidos em maio do ano passado: o Comitê Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB), órgão que fiscaliza práticas de trabalho no país, entendeu que obrigar os funcionários a estar felizes na empresa é uma violação dos direitos trabalhistas.

Tudo começou com um livreto de regras da T-Mobile, uma empresa de telecomunicações dos Estados Unidos. Nele, uma das regras era “manter a positividade no ambiente de trabalho”. Tudo muito bonito, tudo muito legal – até que o Sindicato dos Trabalhadores em Comunicação percebeu o seguinte: essa ‘regra da alegria’ poderia fazer com que os trabalhadores não se sentissem livres para reclamar, inclusive de coisas importantes, como assédio moral, assédio sexual e abuso nas horas de trabalho.


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