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Crime ambiental: 6.690 pássaros silvestres foram apreendidos em 2017
6.690 pássaros silvestres foram apreendidos pelo Batalhão
de Policiamento do Meio Ambiente (BPMA), no ano de 2017. O balanço faz parte da
estatística do próprio batalhão.
No mês de janeiro foram 278 casos, em fevereiro houve um
aumento para 501 aves apreendidas, em março o número seguiu com aumento, com
806 casos, o maior registro de apreensões entre os meses de janeiro a dezembro.
Segundo o comandante do Batalhão de Polícia do Meio
Ambiente, tenente-coronel Ricardo Mota, a maioria das apreensões de 2017
aconteceu em feiras ou por meio de denúncias referentes a pessoas que traficam
pássaros silvestres.
"Há uma maldade significativa. De cada 10 animais
traficados, apenas um sobrevive pelas condições que eles são acondicionados.
Sem ar condicionado, sem refrigeração. É o terceiro tráfico mais rentável do
mundo, que é o tráfico de animais silvestres. Só perde para drogas e armas. O
BPMA tem se preocupado muito", disse.
Penalidades
Conforme o comandante, ter um pássaro silvestre da fauna
brasileira pode gerar uma sansão a nível penal e a nível administrativo.
"A lei diz que é crime ambiental ter, comercializar e reter animais
silvestres, que pode ser pássaro, mamífero e outros. A sansão administrativa
pode gerar multas de R$ 500 a R$ 5 mil. Venda de pássaros em extinção pode
gerar multa de R$ 5 mil, isso por cada animal apreendido", ressalta o
coronel Mota.
De acordo com o militar, o batalhão tem feito um trabalho
em cima de ações delituosas com denúncias e estudos de levantamento da
inteligência. "A boa notícia é que muitas pessoas estão se conscientizando
e é importante dizer: se houver entrega espontânea, ela não sofre nenhum tipo
de sansão penal ou administrativa", explica.
Pessoas que criam pássaros silvestres podem entrar em
contato com o BPMA no telefone 3101.3545, para que uma equipe vá até a sua
residência e faça o resgate.
O Povo Online
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