Saúde
“Na última semana recebi em meu consultório um bebê com queixas de refluxo gastroesofágico e insônia, várias causas podem estar relacionadas a esses sintomas, mas o que me chamou atenção foi o uso de uma faixa na cabeça”, escreveu ele à época.
Colocar faixa de cabelo em bebês pode deixar seu filho muito doente, afirma médico
Uma publicação feita
em 2016 na página do médico osteopata Dr. José Eduardo,
recentemente voltou a chamar atenção das pessoas.
No post ele explica
que as faixas que os pais costumam colocar na cabeça dos bebês podem trazer
sérios riscos de saúde, incluindo problemas de refluxo e insônia.
“Na última semana recebi em meu consultório um bebê com queixas de refluxo gastroesofágico e insônia, várias causas podem estar relacionadas a esses sintomas, mas o que me chamou atenção foi o uso de uma faixa na cabeça”, escreveu ele à época.
Segundo o médico, há
uma região na cabeça chamada sutura occipitomastóidea, que pelo uso da faixa
pode sofrer certa compressão. Dentro desta região há o chamado nervo vago,
responsável por comandar o sistema gastrointestinal do corpo. Logo, quando a
faixa o prende, esta função é alterada, gerando os sintomas.
“Estudos já
comprovaram que os ossos do crânio se movimentam e no bebê esse movimento é
facilmente percebido, no momento do nascimento todos os ossos do crânio são
constituídos por um só tecido, a ossificação não está formada e isso permite
uma flexibilidade articular imprescindível para o funcionamento de todo corpo”,
explicou. “Diferentes fatores podem perturbar o movimento e a flexibilidade
do crânio do bebê, um desses fatores pode ser essa FAIXA”.
O médico acrescenta ainda que os bebês são capazes
de dar sinais de que a faixa está incomodando.
– Ele se movimenta muito para tirar a faixa;
– Muda de comportamento podendo ficar inquieto ou
sonolento;
– Noites mal dormidas se durante o dia usou a
faixa;
– Aumento de refluxo gastroesofágico;
– Alteração do funcionamento do sistema
gastrointestinal.
Somente um médico osteopata pode relacionar as
disfunções do crânio provocadas pela faixa e os sintomas sentidos pela
criança. “O tratamento osteopático não exclui o tratamento do médico
pediatra; para um benefício maior do bebê, ambos devem ocorrer simultaneamente”,
concluiu.
JORNAL JOVEM CIÊNCIA
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