Bolsonaro sobrevoa área de desastre ambiental em Brumadinho
O presidente Jair Bolsonaro sobrevoa a área atingida pelo rompimento de uma barragem da mineradora Vale na cidade de Brumadinho (MG).
Além do sobrevôo no local, o presidente fará uma reunião de trabalho em Belo Horizonte com todas as autoridades envolvidas na tragédia. Ele volta ainda no sábado para Brasília.
O corpo de bombeiros informou que subiu para nove o número de mortos após o rompimento de uma barragem da mineradora Vale na cidade de Brumadinho (MG). Ainda segundo a corporação, são mais de 300 desaparecidos.
Outras nove pessoas foram resgatadas dos dejetos com vida e mais de 100 pessoas que estavam ilhadas já estão em lugar seguro.
ENTENDA A TRAGÉDIA
Uma barragem da mineradora Vale rompeu nesta sexta-feira (25) em Brumadinho, cidade da Grande Belo Horizonte.
O rompimento foi confirmado pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, que enviou equipes para o local. A defesa civil também foi acionada.
Momentos após o alerta ser disparado, era possível encontrar nas redes sociais vídeos que mostravam o mar de lama no local.
O rompimento foi na região do córrego do Feijão, na altura do km 50 da rodovia MG-040.Fotos enviadas por moradores da região aos Bombeiros mostram uma grande quantidade de lama atingindo casas.
O rompimento foi na região do córrego do Feijão, na altura do km 50 da rodovia MG-040.Fotos enviadas por moradores da região aos Bombeiros mostram uma grande quantidade de lama atingindo casas.
Medidas emergenciais
Ao anunciar ontem (25) medidas emergenciais para “minorar” a tragédia, Bolsonaro afirmou, em um pronunciamento, no Palácio do Planalto, que vai sobrevoar a região para reavaliar e definir as medidas que devem ser adotadas.
“Para que possamos então, mais uma vez reavaliando os danos, tomar todas as medidas cabíveis para minorar o sofrimento de familiares de possíveis vítimas, bem como a questão ambiental”, disse.
Segundo o presidente da Vale, Fabio Schvartsman, o dano ambiental será muito menor que o de Mariana, mas a tragédia humana deverá ser maior.
O rompimento da barragem liberou 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos, que entraram no rio Paraopeba. A estimativa é a de que esse volume represente um quarto do que foi liberado no acidente com a barragem de Fundão, em Mariana, que pertencia à Samarco, empresa controlada pela Vale e pela BHP Billiton.
Na ocasião, em novembro de 2015, 19 pessoas morreram, e milhares foram atingidas pelos estragos do rastro de lama, que contaminou o rio Doce e chegou até o litoral do Espírito Santo, matando animais e prejudicando o abastecimento de água.
O rompimento foi na região do córrego do Feijão, na altura do km 50 da rodovia MG-040.Fotos enviadas por moradores da região aos Bombeiros mostram uma grande quantidade de lama atingindo casas.
Fonte: Yahoo
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