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Saúde
No Brasil, 20% da população têm pelo menos uma doença que configura grupo de risco para Covid-19, diz estudo.
Pesquisadores da Universidade de Londres analisaram dados de diversos países para estimar quantas pessoas configuram grupo de risco por doenças pré-existentes.
Pelo menos 22% da população mundial possuem ao menos uma doença que
configura grupo de risco para Covid-19. No
Brasil, a porcentagem é de 20% de pessoas com doenças respiratórias crônicas,
cardíacas, câncer ou diabetes. Desses, 5% dos brasileiros têm duas ou mais
enfermidades de risco.
Essa é a estimativa de um estudo da Universidade de Londres, que analisou
dados de causas de mortalidade e morbidade de 190 países, coletados pelo estudo Global Burden of Disease (Carga
Global de Doenças, em inglês). Os dados mais recentes do estudo são de 2017,
mas foram extrapolados pelos pesquisadores para compreender a população mundial
em 2020.
A pesquisa “Quantos
têm risco aumentado de doença grave de Covid-19? Rápidas estimativas globais,
regionais e nacionais para 2020”, ainda a ser validada por outros
cientistas, pretende ajudar os governos a analisar as medidas de quarentena e
distribuir futuras vacinas com base nos grupos de risco.
Isso porque, caso uma pessoa em grupo de risco adoeça de Covid-19, as
probabilidades de ela desenvolver sintomas graves e precisar ser internada em
unidades de tratamento intensivo (UTI) são maiores. E, ao contrário do que mais
se fala, não são apenas idosos a partir de 60 anos que estão em perigo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), também entram na lista
pessoas com pressão alta, problemas cardíacos e pulmonares, diabetes e câncer.
De acordo com a pesquisa da Universidade de Londres, 23% das pessoas entre 15 e
64 anos têm ao menos uma das patologias.
Importante destacar que a estimativa de 22% mundial e 20% brasileira em
risco ainda pode ser maior, já que os cálculos da pesquisa desconsideram
pessoas com mais de 65 anos sem patologias e outros fatores de risco como
tabagismo, desnutrição e gravidez.
(O Povo online)
(Foto: Reprodução)
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