Comitê de Enfrentamento à Covid-19 anuncia novas medidas para conter avanço da pandemia em Fortaleza.
Após reunião virtual com o Comitê de Enfrentamento à
Covid-19, formado por profissionais de Saúde, Prefeitura de Fortaleza,
presidentes do Tribunal de Justiça e Assembleia Legislativa, e Ministério
Público Estadual e Federal, o governador do Ceará, Camilo Santana, divulgou
novas medidas tomadas pelo grupo para combater o avanço do coronavírus, e a
suspeita da nova variante no Ceará. Ao lado de Camilo na transmissão ao vivo
estavam o prefeito de Fortaleza, José Sarto, e o secretário de saúde do Estado,
Dr. Cabeto. As principais são:
1) Renovação do decreto de calamidade pública no Ceará por
mais seis meses;
2) De 3 a 17 de fevereiro, as atividades econômicas em
Fortaleza observarão as seguintes medidas:
– De segunda a domingo, das 20h às 6h do dia seguinte, fica
suspenso o funcionamento de quaisquer atividades do comércio ou serviços não
essenciais. Essas atividades poderão atender, nesse período, através de
delivery. E podem funcionar normalmente, após às 20h, as farmácias,
supermercados, postos de combustíveis, imprensa, segurança privada, funerárias,
serviços de saúde e outros serviços essenciais;
– Sábados e domingos o atendimento presencial em
restaurantes, barracas de praia e demais estabelecimentos para alimentação fora
do lar somente poderão funcionar para almoço, até 15h. Podendo atender por
delivery a partir desse horário.
Camilo declarou que normalmente essa reunião ocorre uma vez
por semana e às sextas-feiras, mas a atual situação fez com que as reuniões
fossem realizadas duas vezes essa semana, na última segunda-feira e nesta
terça-feira, além da já agendada reunião extraordinária na próxima sexta-feira.
“Essas medidas foram tomadas por conta do grande aumento do número de casos no
Ceará, principalmente na Capital cearense, além do aumento de uma demanda
significativa por assistência à saúde, como a procura por um posto de saúde,
por uma UPA, um hospital, não só no sistema público, mas também no privado”,
disse o governador.
O governador reforçou também preocupação com o emprego, com a
economia e com a situação da população cearense e lembrou do início da
vacinação no Ceará. “Iniciamos a vacinação, é uma grande esperança para todos,
mas ainda não temos um calendário disponível para que possamos vacinar em massa
a população, pois ainda não temos uma perspectiva de quando teremos um grande
número de vacinas para imunizar todos os cearenses. Por conta dessas
incertezas, e com base nos números crescentes, nós do comitê científico
decidimos que precisávamos colocar em prática essas medidas”, explicou o
governador, que garantiu que a Assembleia Legislativa já está com a mensagem de
pedido extensão de calamidade pública na saúde do Ceará por mais seis meses.
(Portal do Governo)
(Foto: Reprodução)
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