Gasolina no Ceará volta a subir e é a 4ª mais cara do País; veja preços por cidade.
Escalada no preço
continua, de acordo com novo estudo da ANP.
Segue em
trajetória de alta o preço da gasolina no Ceará, aponta a mais recente pesquisa
divulgada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP),
realizada entre os dias 14 e 20 de fevereiro. O valor médio do litro no Estado
saltou a R$ 5,13 contra R$ 4,98 da semana anterior.
Ainda
conforme os dados da ANP, o preço médio da gasolina no Ceará é o quarto mais
elevado do País, abaixo apenas de Acre (R$ 5,53), Tocantins (R$ 5,33) e Rio de
Janeiro (R$ 5,26).
Entre os
municípios pesquisados, a cotação mais baixa encontrada foi de R$ 4,79 e a
máxima continua em R$ 5,34 no Estado. No entanto, o Diário do Nordeste mostrou
na semana passada um posto de combustível em Brejo
Santo vendendo a gasolina por R$ 5,65. A cidade, porém, não
consta nos últimos levantamentos da ANP.
Em
Fortaleza, a gasolina também registrou aumento significativo. O preço médio
passou de R$ 4,95 para R$ 5,13 em apenas uma semana. Na máxima, o combustível é
comercializado a R$ 5,19. Vale ressaltar que estes valores podem ter sofrido
alterações desde a apuração do levantamento.
Confira preços da gasolina por cidade
·
Caucaia
Preço
médio: R$ 5,064
Preço mínimo: R$ 4,790
Preço máximo: R$ 5,199
·
Crato
Preço
médio: R$ 5,113
Preço mínimo: R$ 4,990
Preço máximo: R$ 5,290
·
Fortaleza
Preço
médio: R$ 5,137
Preço mínimo: R$ 4,790
Preço máximo: R$ 5,199
·
Itapipoca
Preço
médio: R$ 5,340
Preço mínimo: R$ 5,340
Preço máximo: R$ 5,340
·
Juazeiro
do Norte
Preço
médio: R$ 5,151
Preço mínimo: R$ 5,100
Preço máximo: R$ 5,199
·
Maracanaú
Preço
médio: R$ 5,161
Preço mínimo: R$ 4,969
Preço máximo: R$ 5,199
Crise política e interferência na Petrobras
A
inflação dos combustíveis vem gerando uma escalada nas tensões políticas,
levando inclusive o presidente Jair Bolsonaro a pedir a saída do presidente da
Petrobras, Roberto Castello Branco.
Insatisfeito
com os consecutivos aumentos, Bolsonaro escolheu o general Joaquim Silva e Luna
para comandar a petrolífera, o que causou derretimento
nas ações da empresa e foi visto pelo mercado como
interferência.
(Diário do Nordeste)
(Foto: Thiago Gadelha)
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