Clientes da Oi com DDD 085 e 088 no Ceará vão ser atendidos pela Vivo.
O Cade aprovou nesta quarta-feira (9) a venda da rede de
telefonia móvel da Oi para a aliança formada pelas operadoras Claro, TIM e
Telefônica (dona da marca Vivo).
Os clientes da operadora Oi no Ceará, onde os números são
registrados com os DDDs 085 e 088, serão atendidos agora pela Vivo. Ela foi a
empresa que herdou 11 DDDs da antiga Oi, após aprovação da venda da operadora pelo Conselho
Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O Conselho aprovou que a
marca fosse vendida, nesta terça-feira (9), para uma aliança formada pela
Claro, Tim e Telefônica (dona da Vivo).
De
acordo com a determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o
usuário que não quiser ficar com a operadora pode fazer migração para outra sem
qualquer custo. Isso foi definido pelo consórcio antes da aprovação do Cade. A
Oi vendeu a rede móvel em 2020 para pagar dívidas.
- alugar parte do espectro da Oi a outras operadoras;
- oferta pública de venda de parte das estações
radiobases da Oi;
- oferta de roaming de voz, dados e mensagens para
outras operadoras;
As
compradoras terão de fazer as ofertas e alugar o espectro antes de a compra ser
concluída, segundo decisão do tribunal do Cade. As operadoras queriam cumprir
as medidas após a conclusão da operação.
Recuperação
judicial
A Oi
vendeu a operação de telefonia móvel, chamada de Oi Móvel, dentro do processo de recuperação judicial da companhia,
com o objetivo de pagar dívidas (veja os detalhes do plano no vídeo
acima):
A
recuperação judicial foi pedida pela Oi em 2016, e, à época, as dívidas da
operadora somavam R$ 65 bilhões. Foi o maior processo de recuperação judicial
de uma empresa no Brasil à época.
A
venda da Oi Móvel foi feita em leilão em dezembro de 2020, e a aliança formada
por Claro, TIM e Telefônica arrematou os ativos por R$
16,5 bilhões.
Aprovação da venda
A
transação, contudo, precisava ser aprovada pela Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) e pelo Cade.
Em janeiro, a Anatel deu anuência à venda,
com condicionantes.
A
Copel Telecom, porém, entrou com um pedido de anulação das sessões,
argumentando que houve "vícios de competência" na condução do
processo. O pedido está em análise pela Anatel e, até lá, continua válida a
decisão que aprovou a venda de forma unânime.
(G1)
(Foto: Reprodução)
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