Duas cobras corre-campo são resgatas de residência em Ipueiras pelo Corpo de Bombeiros

 



Corpo de Bombeiros resgata duas cobras corre campo de residência em Ipueiras. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará por meio do Posto Avançado de Ipueiras, vinculado a 2° Companhia do 3º Batalhão de Bombeiros Militar (2ªCia/3ºBBM), resgatou duas cobras Corre Campo (Philodryas nattereri) de dentro do quarto de uma residência, no sítio Gatos, em Ipueiras.

Os bombeiros militares de Ipueiras (2ªCia/3ºBBM) foram acionados pelo número 193 por volta das 8 horas da manhã desta segunda-feira (2). Imediatamente se deslocaram até o local da ocorrência. As duas cobras foram resgatadas com a utilização de uma pinça para resgate de ofícios, sem ferimento aparente, ambas com cerca de 1,2 metros de comprimento e foram devolvidas ao seu habitat natural. Ninguém ficou ferido.

Cobra-corre-campo

A cobra-corre-campo tem o nome científico de Philodryas nattereri. É uma serpente também designada popularmente como cobra-corre-campo, corre-campo, cobra-do-mato, corredeira e ubiraquá. Ocorre amplamente pelas regiões nordeste e centro-oeste do Brasil mas também no Paraguai.  É uma serpente opistóglifa, podendo atingir um comprimento de 160 cm, corpo amarelo-bronzeado com quatro linhas laterais escuras e escamas que apresentam uma borda negra.

Opistóglifa

Tipo de dentição característica de determinadas espécies de serpentes, cujos dentes inoculadores de peçonha se encontram na parte posterior do maxilar superior, apresentando, assim, perigo altamente reduzido para o homem. Dentição característica de alguns membros da família Colubridae como a muçurana, falsas corais.

Peçonha

A Philodryas nattereri possui uma peçonha que será inoculada através de sua dentição opistóglifa e possui grandes efeitos no corpo do ser humano muito semelhantes aos efeitos da Bothrops jararaca, tendo ações proteolíticas, inflamatória aguda, hemorrágicas e coagulantesneurotóxicamiotóxicanefrotóxica e cardiovascular. Por não possuir um soro específico a esta peçonha, por vezes os acidentes são tratados com anti-botrópico.

(CBMCE)

(Foto: Reprodução)

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