Patrulha Maria da Penha realizou 89 prisões em três anos
Atuando em Juazeiro do
Norte, a Patrulha Maria da Penha completa três anos de existência neste mês
de setembro. Pioneira no Ceará, iniciativa de combate à violência contra a
mulher já realizou 89 prisões por agressões domésticas ou descumprimento de
medidas protetivas. Informações são da rádio CBN Cariri.
Projeto é executado desde
setembro de 2019 na região Carirense e presta assistência a cerca de 735
mulheres atualmente. Profissionais que atuam na patrulha são guardas civis que
receberam treinamento psicológico, antropológico com foco na compreensão da
formação cultural da vítima e de toda a sua família.
Quando há uma denúncia de
agressão doméstica ou de descumprimento de medidas, esses agentes se locomovem
até o local e efetuam a prisão em flagrante do suspeito. Na ocasião, uma
profissional mulher atua para servir de apoio emocional e escuta à
vítima.
Quem divulgou os dados e
explicou a forma de operação da equipe foi o subinspetor Fernando
Felix, comandante do projeto, em entrevista à radio CBN Cariri, nesta
segunda-feira, 3. De acordo com o profissional, só neste ano a patrulha
já prendeu 29 pessoas. Em três anos, foram 89 prisões.
"Esses valores pra
gente é positivo pela questão das vidas salvas dessas mulheres, porque o
flagrante pode livrar a família, pode livrar aquela mulher de uma situação de
feminicídio, de uma agressão grave", explicou o representante ao jornalista
Farias Júnior.
Segundo Felix, desde
janeiro último mil visitas já foram realizadas às mulheres acompanhadas pelo
projeto. Graças ao suporte da equipe, nenhuma das vítimas sofreu
feminicídio ou uma violência grave.
Rede de apoio e trabalho com
agressores
Iniciativa conta ainda com
uma rede de apoio, formada por entidades como a Casa da Mulher Cearense, o
Projeto das Marias e a Defensoria Pública do Estado do Ceará (DPCE). Por meio
dessa rede, é desenvolvido um trabalho que busca levar homens que estão cumprindo
medidas por terem cometido violência a se reconhecerem como um agressor.
"Muitos homens não
percebem o que é uma violência doméstica. Acham que a violência doméstica é uma
lesão corporal, é o contato físico onde deixa uma lesão física (...) E não reconhecem
uma agressão psicológica, violência moral (...) Quando ele passa a reconhecer
que aquilo causa dano na mulher, ele reflete e não faz mais esse
processo", destaca ainda o representante.
Como fazer para
entrar em contato com o projeto:
A inciativa pode ser
acionada pelas vítimas por meio do telefone: (88) 93300-1444. Equipe atua 24
horas por dia, de segunda a domingo.
Violência contra a mulher - o que é
e como denunciar?
A violência doméstica e
familiar constitui uma das formas de violação dos direitos humanos em todo o
mundo. No Brasil, a Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, caracteriza
e enquadra na lei cinco tipos de violência contra a mulher: física,
psicológica, moral, sexual e patrimonial.
Entenda as violências:
Violência física:
espancamento, tortura, lesões com objetos cortantes ou perfurantes ou atirar
objetos, sacudir ou apertar os braços.
Psicológica:
ameaças, humilhação, isolamento (proibição de estudar ou falar com amigos).
Sexual:
obrigar a mulher a fazer atos sexuais, forçar matrimônio, gravidez ou
prostituição, estupro.
Patrimonial:
deixar de pagar pensão alimentícia, controlar o dinheiro, estelionato.
Moral:
críticas mentirosas, expor a vida íntima, rebaixar a mulher por meio de
xingamentos sobre sua índole, desvalorizar a vítima pelo seu modo de se vestir.
A Lei 13.104/15 enquadrou
a Lei do Feminícidio - o assassinato de mulheres apenas pelo fato dela ser uma
mulher. O feminicídio é, por muitas vezes, o triste final de um ciclo de
violência sofrido por uma mulher - por isso, as violências devem ser
denunciadas logo quando ocorrem. A lei considera que há razões de condição de
sexo feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou
menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Veja como buscar ajuda:
Central de Atendimento à
Mulher – Ligue 180
Delegacia de Defesa da
Mulher de Fortaleza (DDM-FOR)
Rua Teles de Souza, s/n - Couto Fernandes
Contatos: (85) 3108 2950 / 3108 2952
Delegacia de Defesa da
Mulher de Caucaia (DDM-C)
Rua Porcina Leite, 113 - Parque Soledade
Contato: (85) 3101 7926
Delegacia de Defesa da
Mulher de Maracanaú (DDM-M)
Rua Padre José Holanda do Vale, 1961 (Altos) - Piratininga
Contato: 3371 7835
Delegacia de Defesa da
Mulher de Pacatuba (DDM-PAC)
Rua Marginal Nordeste, 836 - Jereissati III
Contatos: 3384 5820 / 3384 4203
Delegacia de Defesa da
Mulher do Crato (DDM-CR)
Rua Coronel Secundo, 216 - Pimenta
Contato: (88) 3102 1250
Delegacia de Defesa da
Mulher de Icó (DDM-ICÓ)
Rua Padre José Alves de Macêdo, 963 - Loteamento José Barreto
Contato: (88) 3561 5551
Delegacia de Defesa da
Mulher de Iguatu (DDM-I)
Rua Monsenhor Coelho, s/n - Centro
Contato: (88) 3581 9454
Delegacia de Defesa da
Mulher de Juazeiro do Norte (DDM-JN)
Rua Joaquim Mansinho, s/n - Santa Teresa
Contato: (88) 3102 1102
Delegacia de Defesa da
Mulher de Sobral (DDM-S)
Av. Lúcia Sabóia, 358 - Centro
Contato: (88) 3677 4282
Delegacia de Defesa da
Mulher de Quixadá (DDM-Q)
Rua Jesus Maria José, 2255 - Jardim dos Monólitos
Contato: (88) 3412 8082
Casa da Mulher
Brasileira
A Casa da Mulher
Brasileira é referência no Ceará no apoio e assistência social, psicológica,
jurídica e econômica às mulheres em situação de violência. Gerida pelo Estado,
o equipamento acolhe e oferece novas perspectivas a mulheres em situação de
violência por meio de suporte humanizado, com foco na capacitação profissional
e no empoderamento feminino.
Telefones para
informações e denúncias:
Recepção:
(85) 3108 2992 / 3108 2931 – Plantão 24h
Delegacia de Defesa da Mulher: (85) 3108 2950 – Plantão 24h,
sete dias por semana
Centro Estadual de Referência e Apoio à Mulher: (85) 3108 2966
- segunda a quinta, das 8 às 17 horas
Defensoria Pública: (85) 3108 2986 - segunda a sexta, das 8 às
17 horas
Ministério Público: (85) 3108 2940 / 3108 2941, segunda a
sexta, das 8 às 16 horas
Juizado: (85) 3108 2971 – segunda a sexta, das 8 às 17 horas
Violência
contra a mulher - o que é e como denunciar?
A violência doméstica e
familiar constitui uma das formas de violação dos direitos humanos em todo o
mundo. No Brasil, a Lei 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, caracteriza
e enquadra na lei cinco tipos de violência contra a mulher: física,
psicológica, moral, sexual e patrimonial.
Entenda as
violências:
Violência física:
espancamento, tortura, lesões com objetos cortantes ou perfurantes ou atirar
objetos, sacudir ou apertar os braços.
Psicológica:
ameaças, humilhação, isolamento (proibição de estudar ou falar com amigos).
Sexual: obrigar
a mulher a fazer atos sexuais, forçar matrimônio, gravidez ou prostituição,
estupro.
Patrimonial:
deixar de pagar pensão alimentícia, controlar o dinheiro, estelionato.
Moral:
críticas mentirosas, expor a vida íntima, rebaixar a mulher por meio de xingamentos
sobre sua índole, desvalorizar a vítima pelo seu modo de se vestir.
A Lei 13.104/15 enquadrou
a Lei do Feminícidio - o assassinato de mulheres apenas pelo fato dela ser uma
mulher. O feminicídio é, por muitas vezes, o triste final de um ciclo de
violência sofrido por uma mulher - por isso, as violências devem ser
denunciadas logo quando ocorrem. A lei considera que há razões de condição de
sexo feminino quando o crime envolve violência doméstica e familiar ou
menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Veja
como buscar ajuda:
Central de
Atendimento à Mulher – Ligue 180
Delegacia de
Defesa da Mulher de Fortaleza (DDM-FOR)
Rua Teles de Souza, s/n - Couto Fernandes
Contatos: (85) 3108 2950 / 3108 2952
Delegacia de
Defesa da Mulher de Caucaia (DDM-C)
Rua Porcina Leite, 113 - Parque Soledade
Contato: (85) 3101 7926
Delegacia de
Defesa da Mulher de Maracanaú (DDM-M)
Rua Padre José Holanda do Vale, 1961 (Altos) - Piratininga
Contato: 3371 7835
Delegacia de
Defesa da Mulher de Pacatuba (DDM-PAC)
Rua Marginal Nordeste, 836 - Jereissati III
Contatos: 3384 5820 / 3384 4203
Delegacia de
Defesa da Mulher do Crato (DDM-CR)
Rua Coronel Secundo, 216 - Pimenta
Contato: (88) 3102 1250
Delegacia de
Defesa da Mulher de Icó (DDM-ICÓ)
Rua Padre José Alves de Macêdo, 963 - Loteamento José Barreto
Contato: (88) 3561 5551
Delegacia de
Defesa da Mulher de Iguatu (DDM-I)
Rua Monsenhor Coelho, s/n - Centro
Contato: (88) 3581 9454
Delegacia de
Defesa da Mulher de Juazeiro do Norte (DDM-JN)
Rua Joaquim Mansinho, s/n - Santa Teresa
Contato: (88) 3102 1102
Delegacia de
Defesa da Mulher de Sobral (DDM-S)
Av. Lúcia Sabóia, 358 - Centro
Contato: (88) 3677 4282
Delegacia de
Defesa da Mulher de Quixadá (DDM-Q)
Rua Jesus Maria José, 2255 - Jardim dos Monólitos
Contato: (88) 3412 8082
Casa da Mulher
Brasileira
A Casa da Mulher
Brasileira é referência no Ceará no apoio e assistência social, psicológica,
jurídica e econômica às mulheres em situação de violência. Gerida pelo Estado,
o equipamento acolhe e oferece novas perspectivas a mulheres em situação de
violência por meio de suporte humanizado, com foco na capacitação profissional
e no empoderamento feminino.
Telefones para
informações e denúncias:
Recepção:
(85) 3108 2992 / 3108 2931 – Plantão 24h
Delegacia de Defesa da Mulher:
(85) 3108 2950 – Plantão 24h, sete dias por semana
Centro Estadual de Referência e
Apoio à Mulher: (85) 3108 2966 - segunda a quinta, das 8 às 17 horas
Defensoria Pública: (85)
3108 2986 - segunda a sexta, das 8 às 17 horas
Ministério Público: (85)
3108 2940 / 3108 2941, segunda a sexta, das 8 às 16 horas
Juizado: (85) 3108 2971 –
segunda a sexta, das 8 às 17 horas
(O Povo- Online)
(Foto: Marcello Casal JrAgência
Brasil)
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