Número de queimadas registradas no Ceará é o menor dos últimos sete anos
O Ceará
apresenta até o início do mês de novembro uma diminuição no número de queimadas
em 2022 em relação ao ano passado, segundo dados do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o INPE, o
estado registrou durante todo o ano 1.312 focos de queimadas entre
janeiro
e início de novembro. Em 2021 foram contabilizados 1.999 focos.
Uma redução de 34%.
Ainda de acordo com o INPE, é o menor número
de focos dos últimos sete anos.
Em relação ao Nordeste, o Ceará aparece em
quarto lugar atrás do Maranhão com 16.208 focos, seguido pelo Piauí (9.650
focos) e Bahia (9.584).
Número
de queimadas entre 2017 e 2022
|
Ano |
Número
de queimadas |
|
2016 |
2.376 |
|
2017 |
1.473 |
|
2018 |
1.523 |
|
2019 |
2.311 |
|
2020 |
1.774 |
|
2021 |
1.999 |
|
2022 |
1.312 |
Fonte:
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Condições
favoráveis aos incêndios
De acordo com o Corpo de Bombeiros é comum o
aumento no número de incêndios no segundo semestre do ano, já que as chuvas
diminuem e os ventos contribuem para a propagação dos focos.
Como as
queimadas são combatidas?
Existem formas de evitar que o fogo se espalhe
sem controle, além das políticas de fiscalização dos órgãos ambientais, missão
ligada principalmente ao Ibama. Existem pelo menos três técnicas para incêndios
legais:
- Aceiros:
abrir espaços sem vegetação ao redor da área a ser queimada. Uma estrada,
por exemplo, impede que o fogo se alastre além dos limites;
- Contrafogo:
colocar fogo em uma outra área, para desviar o direcionamento do incêndio.
Além disso, é possível botar o fogo em direção contrária ao vento, por
exemplo;
- Brigadistas:
estruturas do Corpo de Bombeiros e de comunidades locais nas quais
brigadistas são treinados para combater o fogo.
(G1)
(Foto: Divulgação/Polícia
Federal)
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