Ceará registra 4 casos de febre maculosa em 2023
O Ceará registrou, entre janeiro até esta quarta-feira (14),
quatro casos confirmados de febre maculosa em 2023. No período ainda houve 14
notificações da doença, mas não há registro de
óbitos no Estado, segundo a Secretaria da Saúde (Sesa). Os casos
ocorreram nas cidades de Guaramiranga (3) e Pacoti (1), Região do Maciço de
Baturité.
A doença, transmitida por meio do contato com o carrapato
infectado pela bactéria do gênero Rickettsia, voltou a preocupar devido a um
surto na cidade de Campinas (SP), que resultou na
morte de três pessoas.
As
vítimas estiveram na mesma festa em uma fazenda em um distrito do município
paulista. Uma adolescente de 16 anos, que também esteve no evento, morreu
com suspeita da doença.
Ao
todo, o Ministério da Saúde confirmou 53 casos em todo o Brasil até esta
quarta-feira, dos quais oito resultaram em mortes. Desses casos, 12 foram
registrados no estado de São Paulo, com seis óbitos confirmados e dois
continuam em investigação.
Conforme
o Ministério da Saúde, a maior concentração de casos é verificada nas regiões
Sudeste e Sul.
Cenário no Ceará
O
primeiro registro da doença no Estado foi no ano de 2010, no município de
Aratuba, no Maciço de Baturité. A região é composta por 13 municípios, dos
quais, oito foi realizado vigilância ambiental para riquetsioses - doenças
infecciosas, com manifestações clínicas de quadro febril a hemorrágico,
causadas por bactérias do gênero Rickettsia - representando 4,3% do território
cearense.
A
Coordenadoria de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora,
por meio da Célula de Vigilância Entomológica e Controle de Vetores, promove de
forma gradual a vigilância das riquetsioses nos municípios do estado, por meio
do monitoramento de potenciais vetores, a partir da capacitação de
profissionais da saúde com o manejo e encaminhamento de espécimes para análise
riquetsial em laboratório de referência.
Pelo
menos 12 espécies de carrapatos foram catalogadas no Ceará até 2021, das quais
7 (58,3%) foram encontradas infectadas naturalmente com Rickettsia spp, que
pode levar a transmissão da febre maculosa.
(G1)
(Foto: Ministério da
Saúde/Reprodução)
.png)



Deixe seu comentário
Postar um comentário