Câncer de mama: entenda sinais, tipos e tratamento para cada diagnóstico
Quando se
fala em câncer de mama, é comum associar o diagnóstico ao surgimento de um
nódulo palpável, mas os sinais da doença podem se manifestar de outras formas.
A neoplasia também é classificada em diferentes subtipos, que se diferenciam
pela agressividade, resposta ao tratamento e perspectiva de cura.
No Hospital Universitário do Ceará (HUC), unidade da Secretaria da
Saúde do Ceará (Sesa), os pacientes oncológicos contam com assistência
especializada desde o acompanhamento inicial até as etapas de tratamento e
reabilitação, recebendo cuidado integral e humanizado.
Uma
coceira na mama direita, acompanhada de vermelhidão e inchaço, foi o que chamou
a atenção da costureira Lúcia Souza, de 67 anos de idade. Os sintomas
despertaram preocupação, mas ela não esperava que fosse receber o diagnóstico
de câncer. “Não esperava de jeito nenhum. Eu tava achando estranho e pensei que
fosse uma alergia”, conta. Após a realização dos exames, a confirmação: câncer
de mama perfil luminal B. “Eu fiquei nervosa, né? Mas com fé em Deus e
confiando nos médicos eu espero ficar boa”, diz a paciente.
Moradora
do município de Aquiraz, ela foi encaminhada por meio da Central de Regulação
do Estado para iniciar o tratamento oncológico no HUC. O serviço de oncologia
da unidade é uma das referências da Rede Sesa para tratamento de pacientes com
câncer na capital e na Região Metropolitana. Na última segunda-feira (20), a
costureira fez a primeira das oito sessões de quimioterapia necessárias para o
tratamento.
“Logo que
eu descobri o câncer eu procurei a secretaria da saúde e depois de sete dias já
me chamaram para a consulta aqui no hospital. Já passei por vários médicos,
exames e agora tô começando a quimioterapia”, conta. Com otimismo e a fé
fortalecida, Lúcia já projeta a vitória. “Eu quero ficar boa para eu continuar
na minha ‘lutinha’, na minha rotina e eu tô com fé que vou vencer”, finaliza.
Ele
explica ainda que o tipo HER2 é considerado agressivo, mas o tratamento tem
tido boa resposta. “Já o triplo negativo é considerado muito agressivo, pois as
células cancerígenas crescem e se multiplicam rapidamente, com maior chance de
aparecerem em outras partes do corpo, ocasionando a metástase”, explica o
oncologista.
“Caroço
na mama ou axila, mudança no formato ou tamanho da mama, saída de líquido pelo
mamilo, pele avermelhada ou retraída… Ao perceber um desses sintomas é
necessário procurar um médico para avaliar a possibilidade de um diagnóstico de
câncer de mama, pois detectar precocemente pode salvar vidas. Por isso, é
importante conhecer o próprio corpo, observar e tocar as mamas com frequência e
manter os exames regulares como mamografia e ultrassonografia”.
Ainda de
acordo com o oncologista, os dados de câncer no Brasil seguem elevados.
“Estima-se que, em cada ano do triênio 2023–2025, surjam cerca de 73.610 novos
casos de câncer de mama em mulheres, o que corresponde a uma taxa de
aproximadamente 41,89 casos a cada 100 mil mulheres. Essa prevalência faz do
câncer de mama o tipo mais comum entre as mulheres, excluindo os tumores de
pele não-melanoma. É também a principal causa de morte por câncer feminino no
país”, finaliza.
De outubro a outubro rosa
Desde
2024, a Secretaria promove a campanha “De outubro a outubro rosa”, com o
objetivo de falar sobre autocuidado o ano inteiro e estimular a realização dos
exames necessários, além de desmistificar as questões com relação à mamografia.
Durante o mês, reportagens especiais semanais irão abordar o tema.
(Sinal News)
(Foto: Natássya
Cybelly - Ascom HUC)
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