Enfermeira cearense conquista 1º lugar nacional em congresso de transplantes
Uma
importante realização científica eleva o nome da enfermeira Louyse Teixeira
Souza Freitas ao Brasil. A profissional, que atua como colaboradora no Centro
de Pesquisa em Doenças Hepatorrenais do Ceará-CEPHRECE, entidade filantrópica
com 50 anos de existência, responsável pela imunogenética dos Transplantes de
Órgãos do Ceará, conquistou o primeiro lugar nacional no Prêmio José Roberto
Moraes, durante o 19º Congresso Brasileiro de Transplantes, realizado em outubro,
no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.
O
trabalho premiado, intitulado “Associação da prova cruzada virtual epitópica
pré-transplante renal e desfechos em receptores com anticorpos anti-HLA
pré-formados contra o doador”, foi selecionado como o melhor entre os
apresentados na área de Histocompatibilidade e Imunogenética. Ele se concentra
na análise da “prova cruzada virtual epitópica”, utilizando um software que
ajuda a prever possíveis reações imunológicas entre o órgão doado e o paciente
receptor. Sua aplicação é crucial para o êxito do transplante e o aumento da
sobrevida do enxerto.
A
pesquisa reflete o esforço colaborativo de uma equipe multidisciplinar,
envolvendo profissionais do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), da Universidade
de Fortaleza (Unifor) e da Universidade Federal do Ceará (UFC), instituições
notáveis pela produção científica na área de nefrologia e transplantes.
Segundo
Louyse Teixeira, a conquista sublinha o impacto positivo da ciência cearense e
o valor do trabalho em equipe. “É o reflexo do trabalho de profissionais
comprometidos com a qualidade, a ética e o avanço do conhecimento, que veem na
pesquisa uma forma de transformar vidas. Mais do que uma conquista individual,
o resultado destaca a força da ciência cearense e o impacto do trabalho
coletivo que projeta o Ceará como referência nacional em saúde e inovação”,
afirma.
A
enfermeira também destaca que o fomento à pesquisa é parte integrante do
ambiente do CEPHRECE. “Aqui, somos constantemente incentivados a estudar,
questionar e buscar novos caminhos. A integração entre área técnica, ensino e
pesquisa cria um ambiente dinâmico e colaborativo, que estimula a inovação e o
pensamento crítico”, ressalta Louyse.
O
Centro de Pesquisa em Doenças Hepatorrenais do Ceará desempenha um papel
crucial para o êxito dos transplantes no Estado, por meio do desenvolvimento de
estudos e protocolos de excelência.
“O
uso de tecnologia avançada fortalece e aprimora os resultados clínicos. Esse
investimento em inovação científica demonstra o compromisso em alinhar-se às
práticas mais modernas e reafirma o protagonismo do Ceará na área de
imunogenética e transplantes”, conclui Louyse Teixeira.
(Diário do Nordeste)
(Foto: Divulgação)
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