PF apreende celulares em operação contra abuso sexual infantil em Juazeiro do Norte
A Polícia Federal (PF) apreendeu aparelhos celulares durante
uma operação contra combate abuso sexual infantil no município de Juazeiro
do Norte, no Cariri cearense, nesta quarta-feira, 15.
Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na
investigação que apura o armazenamento, compartilhamento e vendas de cenas de
abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes por meio de redes sociais.
Segundo
a Polícia Federal, os aparelhos passarão por perícia para esclarecer os fatos e
circunstâncias relacionados ao caso. Nenhuma pessoa foi presa durante a
operação. A PF não informou se houve mandado de prisão expedido.
A delegada da PF Josefa Lourenço informou que a operação
ocorreu a partir de uma investigação iniciada em 2022, em São Paulo, a qual foi
detectado acessos aos conteúdos de compartilhamento e vendas de abuso sexual
infantil feitos em Juazeiro do Norte.
Está se aprofundado as investigações em relação a esses
compartilhamentos e vendas de imagens pela internet e midias sociais",
disse. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Sobral e a
investigação tem sido conduzida pela PF em Juazeiro do Norte.
Ainda
segundo a PF, os envolvidos podem responder pelos crimes previstos nos artigos
241-A e 241-B da Lei 8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),
os quais preveem, respectivamente, penas de reclusão, de três a seis anos e de
reclusão, de um a quatro anos, o último considerado crime hediondo pela Lei nº
14.811/2024.
Os envolvidos podem responder pelos crimes previstos no
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)m que tratam da divulgação e do
armazenamento de material de abuso sexual infantil.
As penas variam de três a seis anos de reclusão para o
primeiro caso, e de um a quatro anos para o segundo, que passou a ser
considerado crime hediondo desde do ano passado.
Orientações
Diante da operação, a PF reforça o alerta para pais e
responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar seus filhos no
ambiente virtual e físico. O objetivo seria proteger dos riscos de abusos
sexuais.
“Conversar abertamente sobre os perigos da internet, ensinar
o uso seguro de redes sociais, jogos e aplicativos, e acompanhar de perto as
atividades online dos jovens são medidas essenciais de proteção”, disse a
corporação.
O
órgão também alerta para as mudanças de comportamento das crianças e adolescentes,
como isolamento repentino ou segredo em relação ao uso do celular e do
computador, que podem ser características que auxiliem a identificar situações
de risco. (Colaborou Beatriz Silva, da rádio CBN Cariri)
(O
Povo - Online)
(Foto:
Reprodução/PF)
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