O volume
de exportações do setor de rochas ornamentais no Ceará atingiu o patamar de US$
23,8 milhões, representando um aumento de 16,4% em relação ao acumulado do ano
passado. Os dados fazem parte da edição de novembro do Ceará em Comex, estudo
de inteligência comercial elaborado mensalmente pelo Centro Internacional de Negócios
(CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), que retrata o
panorama do comércio exterior estadual. O material tem como fonte informações
da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério de Desenvolvimento e
Comércio Exterior (MDIC). Já as importações foram no caminho contrário,
exibindo queda de 20,2%, resultando em um superávit no saldo comercial de US$
23,1 milhões.
O
principal destino das exportações cearenses são os Estados Unidos com US$ 11,5
milhões comercializados. Esse número representa quase metade das vendas
externas do setor. O destaque especial vai para o México, que registrou um
aumento superior a 100% no volume de compras externas do produto cearense. Do
lado das importações, a Espanha é a principal parceiro do Ceará. O Estado ocupa
a 3ª posição no ranking nacional de 2017 dos estados exportadores, a mesma que
ocupava no ano anterior.
Cenário
Apesar
disso, o cenário para o ano que vem e os seguintes, deve apresentar alterações
bastante significativas. Isso porque já existe uma empresa do setor sendo
implantada dentro da Zona de Processamento de Exportações do Ceará (ZPE-Ceará)
e, pelo menos outras duas, já reservaram áreas para construir suas unidades
fabris na região do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). Com isso,
o volume de rochas ornamentais produzidas no Ceará e, também no Piauí, deve
provocar um crescimento no total das exportações cearenses nos próximos anos.
Jornal O Estado CE
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