São
Paulo/Fortaleza. O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros subiu em 21
estados brasileiros e no Distrito Federal na semana passada, segundo dados
divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP). O estado do Ceará encontra-se entre as Unidades da Federação cujo
aumento foi mais acentuado, com o preço médio do litro do combustível saltando de
R$ 3,844 para R$ 4,156 nas últimas quatro semanas - variação de 8,1%.
Segundo a
ANP, o valor médio nos postos cearenses visto entre os dias 19 e 25 de novembro
é o maior dos nove estados da Região Nordeste. Além do Ceará, só Alagoas está
acima dos R$ 4 por litro.
No caso
da Capital cearense, o preço médio do litro da gasolina, segundo a ANP, está em
R$ 4,176. Nas últimas quatro semanas, o salto do preço em Fortaleza foi maior
do que o visto no Estado, chegando a 9,34% e evidenciando o que acontece nas
ruas, onde a maioria dos postos da Capital, inclusive, trabalham com R$ 4,17 e
R$ 4,19 para um litro de gasolina.
Movimentação
nacional
Em outros
cinco estados brasileiros houve recuo nos preços médios do combustível de
petróleo. Na média nacional, houve uma alta na semana passada nos postos de
1,44%, e o preço superou, pela primeira vez, os R$ 4, para 4,023 o litro. Em
São Paulo, maior consumidor do País e com o maior número de postos pesquisados,
o preço litro da gasolina subiu 1,70% na semana passada, de R$ 3,762 para R$
3,826, em média.
No Rio de
Janeiro, o combustível saiu do patamar de R$ 4,342 para R$ 4,476. Em média,
entre os períodos, o aumento no preço chega a ultrapassar os 3%. Em Minas
Gerais houve alta média no preço gasolina de 0,62%, de R$ 4,035 para R$ 4,060 o
litro.
Ontem
(27), a Petrobras anunciou um novo reajuste para os combustíveis vendidos nas
refinarias, com aumento de 1,80% no preço da gasolina nas refinarias e queda de
0,20% no valor do diesel. Os novos preços valem a partir de hoje (28).
Política
A nova
política de revisão de preços foi divulgada pela petroleira no dia 30 de junho.
Com o novo modelo, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e
enfrentar a concorrência de importadores.
Em vez de
esperar um mês para ajustar seus preços, a Petrobras agora avalia todas as
condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Além da
concorrência, na decisão da estatal de revisão de preços pesam as informações
sobre o câmbio e as cotações internacionais.
Diário do Nordeste
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