Geral
A proposta, que tramita com apensados (PL 6298/16 e outros), será analisada em caráter conclusivo por uma comissão especial ainda a ser criada.
Proposta regulamenta vaquejada no Brasil
A Câmara
analisa proposta que regulamenta as práticas da vaquejada, do rodeio e do laço
no Brasil. O projeto de lei 8240/17 altera a Lei 13.364/16, é de autoria do
senador Raimundo Lira (PMDB-PB).
A
proposta regulamenta a recente emenda constitucional aprovada pelo Congresso
Nacional (EC 96), que dentre outros pontos reconhece a vaquejada como um bem de
natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro. A emenda
determinou a regulamentação da prática por uma lei específica, que assegure o
bem-estar dos animais envolvidos.
De acordo
com o texto aprovado no Senado, ficam reconhecidos o rodeio, a vaquejada e o
laço como expressões esportivo-culturais pertencentes ao patrimônio cultural
brasileiro de natureza imaterial, sendo atividades intrinsecamente ligadas à
vida, à identidade, à ação e à memória de grupos formadores da sociedade
brasileira.
A
proposta define as modalidades que passam a ser reconhecidas como esportivas, equestres
e tradicionais. Na lista estão, entre outras, o adestramento, o concurso
completo de equitação, o enduro, o hipismo rural, as provas de laço e
velocidade, a cavalgada, a cavalhada, o concurso de marcha, a corrida, as
provas de rodeio e o polo equestre.
O texto
aprovado determina ainda que deverão ser aprovados regulamentos específicos
para o rodeio, a vaquejada, o laço e as demais provas equestres, por suas
respectivas associações, no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento. Esses regulamentos devem contemplar regras que assegurem a
proteção e o bem-estar dos animais, e prever punições para os casos de
descumprimento.
Sem
prejuízo de outras leis que tratem sobre o bem-estar dos animais, deve-se, em
relação à vaquejada, assegurar água e alimentação suficiente sempre à
disposição, assim como um local apropriado para o descanso. Também prevenir
ferimentos e doenças por meio de instalações, ferramentas e utensílios
adequados, além da prestação de assistência médico-veterinária.
O projeto
também estabelece que os promotores de eventos utilizem protetores de cauda em
todos os bois, além de garantirem uma quantidade mínima de areia lavada de 40
centímetros de profundidade na faixa em que acontece a pontuação.
Tramitação
A proposta, que tramita com apensados (PL 6298/16 e outros), será analisada em caráter conclusivo por uma comissão especial ainda a ser criada.
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