Saúde
Mortes por doenças cardiorrespiratórias entre jovens são comuns e exigem alerta
Médicos alertam para a importância da realização de exames preventivos e apontam as causas mais comuns; morte da atriz Gabi Costa chamou atenção na internet
A
morte da atriz carioca Gabi Costa por conta de
"causa cardiorrespiratória", 33 anos, noticiada no
último domingo (2), chamou atenção na internet por conta da idade da jovem e de
como infartos podem ser perigosos. Parte da novela "Órfãos da
Terra", ela interpretava a síria Nazira. O caso deixou evidente
que engana-se quem acredita que a doença só acomete os mais
velhos. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará
(Sesa), por exemplo, 19.947 pessoas morreram de Infarto Agudo do
Miocárdio entre 2014 e 2018, dentre elas 490 estavam na faixa entre 15 e 39
anos.
Segundo informações dadas pelo cardiologista Daniel Aguiar, em entrevista ao Verso, como os jovens não se encaixam nos fatores de risco típicos da doença, o cuidado deve ser preventivo. "Nesses casos, o recomendado é o acompanhamento sempre, ainda mais para aqueles com histórico de casos dessa doença na família. Isso só mostra que se deve ter um cuidado maior, mesmo que o normal seja acreditar que os jovens não passam por isso", afirmou em entrevista ao Verso.
Segundo informações dadas pelo cardiologista Daniel Aguiar, em entrevista ao Verso, como os jovens não se encaixam nos fatores de risco típicos da doença, o cuidado deve ser preventivo. "Nesses casos, o recomendado é o acompanhamento sempre, ainda mais para aqueles com histórico de casos dessa doença na família. Isso só mostra que se deve ter um cuidado maior, mesmo que o normal seja acreditar que os jovens não passam por isso", afirmou em entrevista ao Verso.
Cuidados
Ele comenta sobre os principais sintomas:
dores fortes no peito, náuseas, sudorese e falta de ar. "Muitas vezes essa
dor pode irradiar para o braço direito ou até mesmo para o estômago,
confundindo com a gastrite, por exemplo. Nos casos mais graves, pode até chegar
ao braço esquerdo", explica. O médico também conta que em alguns
pacientes, como idosos ou diabéticos, a dor pode até mesmo nem aparecer. Para
ele, os exames de rotina são extremamente necessários.
"O exame sangue, de glicemia,
a aferição da pressão arterial, o eletrocardiograma e os testes de
estratificação podem ser muito reveladores", reitera. O especialista
alerta para o diagnóstico de má formações do sistema arterial coronariano,
doença capaz de trazer problemas no fluxo sanguíneo, causando o infarto. Além
disso, o uso de drogas entre os jovens, como a cocaína, pode estar ligado a um
morte súbita.
Números
Os dados
da Sesa apontam em média 98 mortes
por conta da doença por ano em todo o Ceará. Os números também
mostram uma maior incidência de casos em homens. Nos últimos
anos, por exemplo, 56,12% dos casos entre todas as faixas etárias aconteceu em
pacientes do sexo masculino.
(Diário do Nordeste)
(Foto: reprodução/Instagram)
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