Economia
Nacional
Bolsonaro quer investigar aumento abusivo em postos de combustível.
Presidente reforçou que Petrobras tem autonomia para definir preços.
O presidente Jair Bolsonaro reclamou hoje (19) do
aumento no preço de combustíveis praticado pelos postos. Segundo ele, que citou
o ataque de drones, no sábado (14), contra
instalações petroleiras da Arábia Saudita, tem havido prática abusiva de
elevação dos preços mesmo antes dos reajustes da Petrobras.
"Ontem mesmo, em Brasília, antes desse
anúncio da Petrobras [de aumento no preço], que foi no final da tarde, começo
da noite, alguns postos subiram 5%, levando-se em conta o ataque de drones
à refinaria lá da Arábia Saudita. O preço continuava o mesmo, [mas] teve
aumento aqui. Isso para mim é um abuso. A gente vai pra cima deles, tudo
que estiver de acordo com a lei, puder defender o consumidor, nós
faremos", disse o presidente durante live semanal no Facebook, transmitida
diretamente do Palácio do Alvorada, de onde ele despachou ao longo do dia.
Ele estava acompanhado do diretor do Departamento de Biocombustíveis do
Ministério de Minas Energia, Miguel Ivan Lacerda de Oliveira.
O presidente disse ter determinado à pasta uma
investigação sobre eventuais práticas irregulares. "Estou em contato com o
ministro das Minas e Energia e ele, obviamente, vai entrar em contato com
a Agência Nacional de Petróleo, para ver o que está acontecendo, cartel, seja
lá o que for, isso não pode continuar acontecendo". O aumento citado
por Bolsonaro está sendo investigado pelo Instituto de Defesa do Consumidor do
Distrito Federal (Procon-DF), que passou a notificar postos pelo aumento sem
justificativa.
Política de preços
Ao mencionar o reajuste da Petrobras e os
valores da gasolina e do óleo diesel, Bolsonaro destacou que a companhia tem
autonomia para definir sua política de preços e que não haverá interferência do
governo nessa definição. Ele também condenou o ataque terrorista à maior
refinaria de petróleo do planeta, na Arábia Saudita.
"Logicamente nós condenamos qualquer ataque
terrorista. Esse ataque fez subir até 20% o preço do petróleo. O presidente da
Petrobras resolveu segurar o preço o máximo possível, segurou, mas
infelizmente, ontem, a decisão [de aumentar] é da Petrobras, não tem interferência
nossa, é a Petrobras que faz sua política de preços, e aumentou em média
3% o diesel e a gasolina". Os reajustes anunciados foram de aumento, nas
refinarias, de 3,5% na gasolina e 4,2% no óleo diesel. O preço final
na bomba é sempre maior por causa da incidência de impostos, incluindo
tributos federais e estaduais.
(Agência Brasil)
(Foto: Reprodução)
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