50% dos internautas brasileiros já foram vítimas de roubo ou furto do celular, segundo pesquisa.


Apenas 16% dos entrevistados têm seguro contra roubo e/ou furto do aparelho.

Segundo pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box – Roubo de celulares no Brasil, a qual entrevistou, entre 10 e 19 de junho deste ano, 2.074 brasileiros que acessam internet e possuem smartphone, 50% dos internautas brasileiros já teve o smartphone roubado ou furtado (esse número era 47% na pesquisa anterior). A pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais e confiança de 95%. "Essa variação está dentro da margem de erro das duas pesquisas. Por sua vez, a média de celulares roubados por vítima subiu de 1,57 para 1,60 em um ano", informa o documento.
"Com base no cruzamento destes dados com aqueles da pesquisa TIC Domicílios, que indica a quantidade de internautas no Brasil, e com a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria móvel, que informa a proporção de internautas que possuem smartphones, é possível estimar que 64 milhões de brasileiros já foram vítimas de roubo ou furto de celular, somando 102,4 milhões de aparelhos", informa o relatório da pesquisa.
Além disso, foi notado que, através da pesquisa, as classes A e B são a maior fatia das vítimas com 55% dos casos. De acordo 60% das vítimas, a última ocorrência de roubo ou furto ocorreu antes de 2018 e 89% dos internautas brasileiros evitam usar o celular em locais públicos para não chamar atenção de criminosos.
A pesquisa também informa que a proporção de internautas brasileiros na faixa etária entre 30 e 49 anos que já tiveram um celular roubado ou furtado é de 53%, a maior entre as três faixas consideradas na pesquisa. Entre os jovens de 16 a 29 anos, a proporção é de 51%. E no grupo com 50 anos ou mais, 39%. "Por região do País, a proporção de vítimas se manteve estável no Norte (65%) e no Nordeste (55%), mas subiu no Sudeste (de 45% para 49%), no Sul (de 34% para 40%) e no Centro-Oeste (de 47% para 51%)".
Segundo o levantamento, 61% dos entrevistados só foi roubado ou furtado uma única vez. Enquanto 28% já foram duas vezes e 11% 3 ou mais vezes. A maioria dos casos é com homens (52%) enquanto as mulheres representam 48%.
Com relação ao tipo específico, 62% informam que foram vítimas de roubo, enquanto 38% de furto. Destes casos, 55% registram um Boletim de Ocorrência contra 45% que não o fizeram. A maioria, 57%, bloqueou o chip e o aparelho. 23% bloqueou só o chip. 15 não bloqueou nem o chip e muito menos o aparelho. Só o aparelho apenas 5%.
Quem tentou rastrear o aparelho, 38 diz que não tentaram. Em seguida, 32% diz que o aparelho não tinha essa opção e 30% disseram que rastrearam.
Com relação a substituição do aparelho roubado ou furtado, 74% optaram por um melhor, 16% um de igual qualidade, 9% um pior (mais simples) e apenas 1% ainda não o substituiu. 55% trocaram a marca do celular quando foram comprar um novo. 44% mantiveram a mesma marca subtraída/perdida. E 1% ainda não substituiu.

Seguro

Com tantos roubos e/ou furtos, 88% disse que o aparelho não tinha seguro e apenas 12% disseram que possuíam um seguro para o smartphone. Hoje, 16% dos entrevistados têm um seguro contra roubo ou furto contra 84% que não têm. 49% têm rastreamento no celular contra 51% que não têm. 
89% se sente mais inseguro e evita usá-lo em determinados locais, enquanto 11% não têm esse receio. O local que consideram mais inseguro é a pé na rua (82%) e o local menos inseguro é dentro do carro (10%).
(Diário do Nordeste)
(Foto:  Lenar Nigmatullin/Shutterstock)
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