Operação Mãos à Obra: Decon fiscaliza aumento abusivo nos preços de cimento e de tijolos durante pandemia.
Em decorrência de inúmeras denúncias de consumidores que
pretendem construir ou reformar, o Programa Estadual de Proteção e
Defesa do Consumidor (Decon) do Ministério Público do Estado do Ceará
(MPCE) realizou, nos meses de julho e agosto, a operação “Mãos à
Obra”, cujo objetivo foi verificar o aumento abusivo do preço de materiais
de construção, em especial, da saca de cimento e tijolos nesse período de
pandemia da Covid-19.
Os fiscais do órgão consumerista
ministerial constataram uma variação de preços da saca de
cimento de 50 kg, chegando ao custo de até R$ 33,00 e
o milheiro de tijolos custando até R$ 800,00. Ao todo, foram
fiscalizados 17 estabelecimentos comerciais em fortaleza que vendem os
referidos produtos, os quais foram autuados para presentarem
defesa, justificando o aumento do preço no prazo de dez dias.
Além disso, no momento das fiscalizações,
verificou-se, ainda, se essas empresas possuíam precificação em seus
produtos, livro de reclamação do consumidor, o Código de Defesa
do Consumidor ao alcance dos clientes e se havia produtos
vencidos.
O Decon também oficiou a três fabricantes
dos referidos produtos (duas de cimento e uma de tijolos) para
apresentaram cópias de documentação de venda, desde o início da
pandemia, justificando aumento dos preços pela empresa.
O setor de fiscalização do Decon continua atuando
junto aos fornecedores para detectar e coibir condutas abusivas, as quais, em
sendo confirmadas, serão objeto de sanções administrativas. Denúncias podem ser
feitas através do e-mail deconce@mpce.mp.br ou pelos números
de WhatsApp: (85) 99187.6381 / (85) 98960.3623 / (85)
99181.7379. Para o caso se reclamações, recomenda-se que o cidadão dê
preferência ao atendimento virtual da plataforma www.consumidor.gov.br. O
atendimento presencial na sede do órgão (Rua Barão de Aratanha, 100, Centro)
será exclusivo para os casos relacionados ao Coronavírus.
Para atender as demandas de consumidores relacionadas a
fornecedores que não estejam cadastrados na plataforma consumidor.gov e
que não possuem relação com o Covid-19, o Decon receberá
temporariamente as reclamações, assim como os documentos relacionados, através
do e-mail: deconce@mpce.mp.br.
(MPCE)
(Foto: Reprodução)
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