Grupo criminoso de capixaba preso no Ceará movimentou R$ 800 milhões.
Empresas eram
utilizadas para lavar dinheiro ilegal oriundo do Espírito Santo.
A Operação
Pianjú, deflagrada nacionalmente pelas Polícias Civis do Ceará,
Espírito Santo, São Paulo e Alagoas, prendeu um homem de origem capixaba, de 55
anos, dentro de sua própria casa no bairro Cajazeiras, em Fortaleza, na
manhã desta terça-feira (15). Segundo as investigações, ele é operador
financeiro de um grupo criminoso que movimentou R$ 800 milhões.
De acordo com Cleber Farias, delegado adjunto da Delegacia de
Repressão às às Ações Criminosas Organizadas (Draco), ele morava na Capital
há dois anos e vinha fugindo das apurações da Polícia Civil do Espírito
Santo. Segundo ele, a organização criminosa à qual o capixaba integra lavava
dinheiro de prática de crimes de outras facções. "Não foi identificada
nenhuma atividade ilícita deste indivíduo aqui no Estado", salientou.
Conforme o delegado titular da Coordenadoria de Operações e
Recursos Especiais (Core), o homem era responsável pela lavagem de dinheiro
da organização criminosa por meio de prestação de serviços de consultoria.
"A atividade ilícita dele (ocorria) quando alguém tinha necessidade de
aprovar algum projeto no Banco do Nordeste, ele fazia essa parte
documental", explicou.
Operação
Ao todo, A Operação Pianjú cumpriu 126 mandados judiciais,
sendo, 18 de prisão preventiva, 5 de prisão temporária, 30 de busca e
apreensão, 23 sequestros de embarcações, 43 ordens judiciais de bloqueio de
contas bancárias e duas ordem judiciais de suspensão de atividades econômicas.
Dentre as ordens de busca e apreensão encontram-se 12 imóveis, 3 veículos de
luxo, 12 motos aquáticas e 11 embarcações.
A ofensiva contou com a participação de 118 agentes, entre
delegados, investigadores e agentes das polícias civis dos quatro estados, além
de promotores de justiça e agentes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao
Crime Organizado (Gaeco) do Espírito Santo e São Paulo.
(Diário do Nordeste)
(Foto: Reprodução)
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