Número de cidades do CE no alerta máximo para transmissão da Covid atinge índice mais baixo em 2021.
Apesar da melhoria, o cenário
futuro está em alerta. Quatro dos cinco indicadores que mensuram a evolução da
pandemia está com tendência de alta para as próximas semanas.
O número
de municípios cearenses classificados no alerta máximo (nível 4 ou altíssimo)
para transmissão da Covid-19 atingiu o menor patamar deste ano.
Conforme dados da Secretaria da Saúde (Sesa) do Estado, 60 das
184 cidades do Ceará estão nessa classificação. O índice faz referência a
semana epidemiológica 29 e 30, período correspondido entre os dias 18 a 31
de julho.
Até
então, o número mais baixo havia sido registrado em fevereiro, quando 101
cidades estavam nessa classificação. A redução atual em pontos
percentuais é de 40,59%. No comparativo com a semana epidemiológica
anterior, o cenário teve melhoria mais discreta.
Entre os dias
11 a 24 de julho - semanas epidemiológicas 28 e 29 - eram doze
cidades na classificação de nível 1, a mais baixa. Agora são 13. A
Sesa classifica as cidades em nível 1 (novo normal), nível 2 (moderado),
nível 3 (alto) e nível 4 (altíssimo). Para
analisar o cenário de cada município, a Sesa traça métricas norteadas em 5
indicadores:
- incidência de casos por dia/100 mil habitantes;
- internações;
- percentual de leitos UTI-Covid ocupados;
- taxa de letalidade e taxa de positividade.
Desses cinco indicadores, apenas um está com tendência de queda:
as internações. Os demais estão com tendência crescente. Esta projeção futura
aponta para um possível agravamento do cenário pandêmico no Estado.
Para
manutenção da queda nos indicadores, especialistas alertam para a necessidade
de ampliar a vacinação e manter os cuidados com as medidas não
farmacológicas, como álcool em gel, máscara e distanciamento social.
Cidades
no alerta de nível 1:
- Abaiara,
- Aracati,
- Ararendá,
- Caridade,
- Coreaú,
- Marco,
- Martinópole,
- Monsenhor Tabosa,
- Pacatuba,
- Palhano,
- Pereiro,
- Salitre,
- Tururu
Cidades
no alerta de nível 2:
·
Acarape, Acaraú, Alcântaras, Amontada, Apuiarés,
Aquiraz, Arneiroz, Aurora, Barreira, Barro, Brejo Santo, Camocim, Cariré,
Catunda, Crateús, Cruz, Forquilha, Frecheirinha, Graça, Guaiúba, Guaramiranga,
Horizonte, Ibicuitinga, Icapuí, Ipu, Iracema, Irauçuba, Itarema, Jaguaretama,
Jaguaribe, Jaguaruana, Jati, Limoeiro do Norte, Maranguape, Massapê, Meruoca,
Moraújo, Novo Oriente, Pacajus, Pacoti, Pedra Branca, Pires Ferreira, Poranga,
Porteiras, Quiterianópolis, Santa Quitéria, São Gonçalo do Amarante, Senador
Sá, Tabuleiro do Norte, Tamboril, Umirim, Uruoca e Varjota
Cidades
no alerta de nível 3:
·
Aiuaba, Alto Santo, Antonina do Norte, Araripe,
Barroquinha, Bela Cruz, Boa Viagem, Campos Sales, Cariús, Carnaubal, Cascavel,
Catarina, Chaval, Croatá, Deputado Irapuan Pinheiro, Ererê, Eusébio, Fortaleza,
Fortim, Granja, Granjeiro, Groaíras, Ibiapina, Ipaporanga, Ipaumirim, Ipueiras,
Itapajé, Itapipoca, Jaguaribara, Jijoca de Jericoacoara, Juazeiro do Norte,
Lavras da Mangabeira, Mucambo, Nova Russas, Ocara, Orós, Palmácia, Paracuru,
Paramoti, Penaforte, Pentecoste, Pindoretama, Potengi, Potiretama, Quixadá,
Quixelô, Quixeré, Reriutaba, Russas, Santana do Cariri, São Benedito, São Luís
do Curu, Senador Pompeu, Solonópole, Tejuçuoca, Tianguá, Ubajara, Várzea Alegre
Cidades
no alerta de nível 4:
·
Acopiara, Altaneira, Aracoiaba, Aratuba, Assaré,
Baixio, Banabuiú, Barbalha, Baturité, Beberibe, Canindé, Capistrano, Caririaçu,
Caucaia, Cedro, Choró, Chorozinho, Crato, Farias Brito, General Sampaio,
Guaraciaba Do Norte, Hidrolândia, Ibaretama, Icó, Iguatu, Independência,
Itaiçaba, Itaitinga, Itapiúna, Itatira, Jardim, Jucás, Madalena, Maracanaú,
Mauriti, Milagres, Milhã, Miraíma, Missão Velha, Mombaça, Morada Nova,
Morrinhos, Mulungu, Nova Olinda, Pacujá, Paraipaba, Parambu, Piquet Carneiro,
Quixeramobim, Redenção, Saboeiro, Santana do Acaraú, São João do Jaguaribe,
Sobral, Tarrafas, Tauá, Trairi, Umari, Uruburetama, Viçosa do Ceara.
Indicadores sugerem atenção
Quatro
dos cinco indicadores apresentaram redução dos índices no comparativo com a
semana epidemiológica anterior. A ocupação dos leitos, por exemplo, vem em queda
há dois meses. Saindo de 67% para atuais 48%. Já a taxa de
letalidade, que vinha em consecutiva diminuição, apresentou um leve aumento,
saindo de 2% para 2,1%.
A
interrupção da queda vivenciada na taxa de letalidade pode se capilarizar nos
demais indicadores nas próximas semanas. Isso porque quatro deles agora
apresentam tendência de crescimento.
Essa
projeção pode ou não se confirmar nas próximas semanas epidemiológicas, mas,
revelam um cenário de atenção que se potencializa com a chegada da variante
Delta. Na semana passada, apenas dois indicadores tinham
tendência de crescimento.
(Diário do Nordeste)
(Foto: Helene Santos)
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