Fortaleza e Crateús têm a gasolina mais cara do Ceará.
O
preço máximo da gasolina comum subiu R$ 0,441 em quatro semanas. Entre 10 e 16
de outubro o valor cobrado era R$ 6,749.
Fortaleza e Crateús têm a gasolina mais cara do Ceará com o
litro do combustível sendo vendido a até R$ 7,190, segundo a pesquisa divulgada
pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) nesta segunda-feira
(8). A pesquisa realizada pela ANP ocorreu entre os dias 31 de outubro a 6 de
novembro.
Ainda de acordo com a pesquisa, o preço máximo da gasolina
comum subiu R$ 0,441 em quatro semanas. Entre 10 e 16 de outubro o valor
cobrado era R$ 6,749.
A
pesquisa mostra ainda que Fortaleza é a terceira capital do Nordeste
com o valor do combustível mais alto. Fica atrás apenas de Teresina e
Natal, onde o litro custa R$ 7,299.
Preço da Gasolina no Ceará
|
Cidade |
Preço médio (R$) |
Preço mínimo (R$) |
Preço máximo (R$) |
|
Caucaia |
6,78 |
6,57 |
6,99 |
|
Crateus |
7,04 |
6,91 |
7,19 |
|
Crato |
6,92 |
6,74 |
7,10 |
|
Fortaleza |
6,91 |
6,39 |
7,19 |
|
Ico |
6,77 |
6,72 |
6,88 |
|
Iguatu |
7,13 |
7,05 |
7,14 |
|
Itapipoca |
7,11 |
7,10 |
7,13 |
|
Juazeiro do Norte |
6,76 |
6,49 |
7,03 |
|
Limoeiro do Norte |
6,99 |
6,96 |
6,99 |
|
Maracanau |
6,98 |
6,97 |
6,99 |
|
Quixada |
6,66 |
6,49 |
6,95 |
|
Sobral |
6,97 |
6,89 |
6,99 |
Fonte: ANP
Escalada de preços
Neste
ano, o Brasil lida com uma escalada de preços dos combustíveis.
Nas
bombas do país, o preço médio do litro da gasolina chega a R$ 6,710, o do
diesel está em R$ 5,339, e o do etanol é de R$ 5,294, segundo dados da Agência
Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O gás de cozinha também está em alta. O botijão de 13 quilos
custa R$ 102,48 - o Congresso também aprovou
um projeto que cria um auxílio gás para famílias de baixa renda, mas a
proposta ainda depende da sanção do presidente Jair Bolsonaro.
A
alta do preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha pode ser explicada,
sobretudo, pelo aumento da cotação do petróleo no mercado internacional e pela
desvalorização do real em relação ao dólar.
Hoje,
a cotação do barril do petróleo supera os US$ 80 no mercado internacional, e o
dólar está acima de R$ 5,50.
Esse
cenário tem levado a Petrobras a promover sucessivos aumentos no preço dos
combustíveis vendidos para as refinarias – e esses reajustes acabam sendo
repassados por toda a cadeia, até chegar ao consumidor. O último
deles foi anunciado no fim de outubro: o litro da gasolina teve alta de
7,04%, e o do diesel subiu 9,15%.
"É
um momento de tempestade perfeita, com petróleo muito caro e o câmbio muito
elevado", destaca Pires.
O
reforço ao caixa da União fica evidente quando se olha o Projeto de Lei
Orçamentária de 2021. Na época, o governo estimava que o barril de petróleo
teria um preço médio de US$ 44,49, praticamente metade do valor atual, e que a
cotação do dólar encerraria o ano em R$ 5,11.
"O governo (federal) e os estados estão ganhando mais
com os preços altos", afirma David Zylbersztajn, ex-diretor-geral da ANP.
"E há um ponto interessante: a gente não percebe uma redução drástica de
consumo mesmo com os preços elevados."
No
caso do etanol, a alta dos preços se deve a questões climáticas, como seca e
geada, que vêm impactando a safra de cana-de-açúcar, a matéria-prima do
combustível.
(G1)
(Foto: Arquivo SVM)
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