Ceará vive epidemia de síndromes gripais e Influenza A H3N2 prevalece, diz secretária.

 



Quem apresentar sintomas gripais deve fazer teste de Covid-19. Em caso de sintomas leves, recomendação é tratamento em casa, com autoquarentena, uso contínuo de máscara, além da ingestão de bastante água.

Além da pandemia global causada pelo coronavírus, o Ceará é mais um estado brasileiro a registrar surto de gripe. De acordo com a secretária Executiva de Vigilância e Regulação da Secretaria da Saúde (Sesa), Ricristhi Gonçalves, alguns pontos do Estado já vivem uma epidemia. "A gente já pode considerar que há uma epidemia de síndromes gripais e a que está prevalecendo é a Influenza A H3N2. Já identificamos pelo menos 277 casos, sendo 69 deles com subtipo para Influenza A H3N2." 

A vacina disponibilizada pelo Ministério da Saúde em 2021 é trivalente e contempla três cepas do vírus: a H1N1, a H3N2 e a Influenza B. Entretanto, no caso da H3N2, há uma nova cepa do vírus circulando pelo Brasil, a Darwin, que não consta nos imunizantes disponibilizados neste ano.

"A vacina é produzida com a cepa que estava circulando no ano anterior, mas, ainda assim, ela protege contra casos graves, porque ela confere uma imunidade e evita o agravamento e possível óbito das pessoas que possam ter Influenza", disse Ricristhi durante entrevista ao O POVO nesta quarta-feira, 29.

A secretária explica que Fortaleza e a Região Metropolitana concentram o maior número de casos, por isso, nessas regiões, a gripe já pode ser considerada uma epidemia. Com a chegada da quadra chuvosa, que tem início em fevereiro, os casos de síndrome gripal podem aumentar ainda mais no Estado. "Estamos traçando estratégias junto com os municípios, inclusive, vamos ter uma reunião na próxima quinta-feira, 5, exatamente para falar sobre o acolhimento dessas pessoas na atenção primária. Acreditamos que os casos possam aumentar com o início das chuvas", destaca.

A recomendação atual para quem apresenta sintomas gripais é a de realizar um teste de Covid-19. O tratamento inicial deve ser feito em casa, segundo recomendação da Sesa, e a ida para as emergências hospitalares deve ser destinada para grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças, grávidas, puérperas e imunossuprimidos, ou para quem apresenta sintomas mais graves como falta de ar, dor no peito ou cansaço excessivo.

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