Ceará registra aumento de 153% nos casos de dengue, chikungunya e zika vírus em 2022.
O salto foi de 738
para 1.869 casos de arboviroses na comparação das cinco primeiras semanas
epidemiológicas deste ano com o mesmo período de 2021.
O Ceará registrou um aumento de 153% no número de notificações
de casos de arboviroses como dengue, chikungunya e zika vírus na comparação das
cinco primeiras semanas deste ano com o mesmo período de 2021. O salto foi de
738 para 1.869 ocorrências das doenças.
Conforme a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), o município
de Barbalha, na região do Cariri, é o que apresenta maior incidência de
notificações no intervalo de tempo (579 casos por 100 mil habitantes)
A elevação das notificações foi puxada pelos casos suspeitos
de dengue, que cresceram de 667 para 1.470; e de chikungunya, com salto de 66
para 392 casos. As notificações de zika caíram de 15 para sete.
No cenário de crescimento das notificações, outros municípios
da região do Cariri são monitorados pela Sesa diante do potencial de alta
transmissão. São eles: Juazeiro do Norte, Crato e Brejo Santo. A alta dos casos
de chikungunya inspiram maior cuidado pela gravidade e pelas sequelas da
doença.
Combate ao
mosquito
Barbalha foi o primeiro município do Ceará a solicitar o
método conhecido como Ultra Baixo Volume (UBV), conhecido como fumacê, para
combater o Aedes aegypti, causador das doenças.
As borrifações ocorrem seguindo as solicitações emergenciais
dos municípios, após análise epidemiológica. A Sesa dispõe de equipes para
atender a novas demandas de carro fumacê neste ano em todas as regiões de
saúde.
De acordo com a secretária executiva de Vigilância e
Regulação em Saúde, Ricristhi Gonçalves, o período chuvoso é um motivo ainda
maior para que a população redobre os cuidados.
"Este aumento acende um alerta muito importante,
principalmente, neste período de chuvas em que alguns reservatórios ou
recipientes podem estar disponíveis ou descobertos, sendo um ambiente favorável
para o Aedes aegypti. É um momento de redobrar ainda mais os cuidados, de se
proteger, sempre que possível com uso de repelentes, mas, principalmente,
verificar se na sua residência existe algum depósito que esteja destampado,
porque ele pode virar um criadouro do mosquito", explica.
(G1)
(Foto: Divulgação/SESA)
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