Fiocruz avalia atual cenário da Ômicron como 'janela de oportunidades'.
Cientistas
explicam que o momento pode representar uma chance para o sistema de saúde se
adequar e atender casos mais graves e acompanhar pessoas com sintomas mais
leves.
Pesquisadores
do Observatório Covid-19 Fiocruz divulgaram novo boletim, na
manhã desta quarta-feira (9), em que avaliam o atual cenário epidemiológico da
pandemia por causa da variante Ômicron como "uma janela
de oportunidades".
Para os
cientistas, "a explosão de casos cria temporariamente uma legião de
pessoas com resposta imune ao vírus", o que significa "centenas de
milhares de pessoas ao mesmo tempo imunes a uma nova infecção".
O
levantamento sugere que uma cobertura vacinal e de resposta imune associada ao
elevado número de testes positivos poderia baixar os casos, internações e
óbitos pela Covid-19 ou até mesmo bloquear a circulação do vírus no
Brasil.
Os
estudiosos da Fiocruz reforçam que o atual momento da pandemia pode
"representar uma oportunidade de readequação do sistema de saúde para o
atendimento de casos mais graves e o acompanhamento de pessoas infectadas com
sintomas mais leves".
Até que
isso ocorra, porém, é necessária implementação de práticas de telessaúde,
testagem estratégica de casos suspeitos e seus contatos, bem como o reforço de
estruturas hospitalares e ambulatoriais.
"Caso
o país, neste momento, intensifique a oferta de vacinas, conseguiremos, em
tese, impedir a transmissibilidade do vírus de forma comunitária por algum
tempo", afirmam.
Estratégias de saúde listadas pela
Fiocruz
- Garantir oportunidade de aplicação da vacina, com a
disponibilidade em unidades com horário de funcionamento expandido e em
postos móveis;
- Realizar busca ativa para convencer pessoas que
ainda não iniciaram seus esquemas vacinais, seja por resistência motivada
pelo discurso antivacina, seja por dificuldade extrema de acesso a postos
de aplicação;
- Massificar a campanha de incentivo à vacinação de
crianças;
- Reforçar os benefícios gerados pela correta
higienização, assim como o bom uso de máscaras.
(O Povo- Online)
(Foto: Tomaz
Silva/Agência Brasil)
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