Bombeiros resgatam duas cobras corre campo de veículo em Iguatu

 





O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (CBMCE) resgatou duas cobras Corre Campo (Philodryas nattereri) de um veículo estacionado em repartição pública, na Rua José de Alencar, Bairro Bugi, em Iguatu/CE.

Os bombeiros militares foram acionados pelo número 193 por volta das 14h50 da tarde desta terça-feira (30). Imediatamente se deslocaram até o local da ocorrência.

Assim como, para o resgate as cobras foram resgatadas com a utilização de uma pinça para resgate de ofídios, sem ferimento aparente, ambas com cerca de 1,2 metros de comprimento. Como também, as duas cobras foram devolvidas ao seu habitat natural, em um reserva florestal, região de mata, com mananciais e afastado do Centro Urbano de Iguatu. Ninguém ficou ferido.

Atuaram no resgate, soldado Renato, soldado Fernandes e soldado Steinel. Na viatura de Auto Salvamento 29 (AS 29).

Cobra-corre-campo

A cobra-corre-campo tem o nome científico de Philodryas nattereri. É uma serpente também designada popularmente como cobra-corre-campo, corre-campo, cobra-do-mato, corredeira e ubiraquá. Ocorre amplamente pelas regiões nordeste e centro-oeste do Brasil mas também no Paraguai.  É uma serpente opistóglifa, podendo atingir um comprimento de 160 cm, corpo amarelo-bronzeado com quatro linhas laterais escuras e escamas que apresentam uma borda negra.

Opistóglifa

Tipo de dentição característica de determinadas espécies de serpentes, cujos dentes inoculadores de peçonha se encontram na parte posterior do maxilar superior, apresentando, assim, perigo altamente reduzido para o homem. Dentição característica de alguns membros da família Colubridae como a muçurana, falsas corais.

A Philodryas nattereri possui uma peçonha que será inoculada através de sua dentição opistóglifa e possui grandes efeitos no corpo do ser humano muito semelhantes aos efeitos da Bothrops jararaca, tendo ações proteolíticas, inflamatória aguda, hemorrágicas e coagulantes, neurotóxica, miotóxica, nefrotóxica e cardiovascular. Por não possuir um soro específico a esta peçonha, por vezes os acidentes são tratados com anti-botrópico.

(CBMCE)

(Foto: Reprodução)

Comentários