Um estudo ao longo de 12 anos feito pela European Journal of Preventive
Cardiology mostrou que o hábito de beber de duas a três xícaras de café pode estar associado a um menor
risco de morte precoce e a um menor
risco de problemas cardíacos.
O resultado da pesquisa
abrangeu três variedades de café: moído, instantâneo e descafeinado. O estudo
destaca ainda que há pouca informação sobre um eventual impacto da forma de
preparação do café na saúde e sobrevivência do coração.
O trabalho
científico examinou o hábito de ingerir os diferentes tipos de café e sua
relação com arritmias incidentes, doenças cardiovasculares e morte usando dados
do UK Biobank. Na pesquisa foram analisando um grupo adulto entre 40 e 69 anos
de idade.
As doenças
cardiovasculares analisadas foram doença cardíaca coronária, insuficiência
cardíaca congestiva e acidente vascular cerebral isquêmico.
O estudo analisou quase meio milhão
de pessoas
O grupo contou com um total
de 449.563 pessoas livres de arritmia ou outra
doença cardiovascular no início da pesquisa. A idade mediana do grupo foi de 58
anos, sendo 55,3% mulheres.
Os participantes
responderam um questionário sobre a quantidade de xícaras de café tomadas por
dia e o tipo de café tomado - moído, instantâneo ou descafeinado. Após o
preenchimento das respostas, os participantes foram separados em 6 categorias
que variavam de nenhuma até mais de cinco xícaras por dia.
Dentre as variedades
analisadas, o café instantâneo é o mais consumido, sendo escolhido por 198.062
dos participantes, contingente equivalente a 44,1% do grupo
total. Café moído, descafeinado e nenhum tipo de café representaram,
respectivamente, a preferência de 82.575, 68.416 e 100.510 dos participantes.
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