Fortaleza continua com a cesta básica mais cara do Nordeste
A cesta básica de Fortaleza continua sendo a mais cara do
Nordeste, conforme pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e
Estudos Socioeconômicos (Dieese) realizada em janeiro
pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.
A alta em relação a dezembro de 2022 foi de 3,95%.
Dos 12 produtos que
compõem a cesta básica, dez tiveram alta. Os itens que os fortalezenses
mas sentiram pesar no bolso foram tomate (27,90%), banana
(3,61%), farinha (3,37%) e arroz (3,37%). Os únicos produtos a
registrarem baixas em seus preços no período foram o leite (-3,70%) e a carne
(-1,20%).
Para o supervisor técnico
do Dieese, Reginaldo Aguiar, não existe justificativa compreensível para esse
aumento já que o Ceará não atravessa nenhuma seca e a maior parte dos itens que
compõem a cesta básica é de cultura irrigada.
"Nós não estamos
enfrentando nenhum problema de seca, nenhum problema na produção no campo da
produção. Vários desses itens são de cultura irrigada. Então não tem
justificaria uma elevação de preço tão significativa. Certamente tem algum
problema de mercado", afirma o supervisor.
Variações
Já quando o comparativo na
Capital cearense é semestral o aumento é ainda maior de 5,98%. E no ano
chega a 11,93%. O que representa para a população que comer está ainda
mais caro em Fortaleza. Hoje a cesta básica custa R$ R$ 679,81,
e, julho de 2022 o desembolso era de R$ 641,46 e em janeiro de 2022
R$ 607,35.
Brasil
O valor do conjunto dos
alimentos básicos aumentou em 11 das 17 capitais pesquisadas. Entre dezembro de
2022 e janeiro de 2023, os maiores percentuais de alta foram registrados nas
seguintes cidades do Nordeste: Recife (7,61%), João Pessoa (6,80%), Aracaju
(6,57%) e Natal (6,47%).
Já as reduções mais
importantes ocorreram em capitais do Sul como Curitiba (-0,50%), Porto
Alegre (-1,08%) e Florianópolis (-1,11%).
(O Povo- Online)
(Foto: Carol Kossling)
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