Família do Interior faz Vakinha para pagar exame de criança com doença rara
Faz dois anos que Francisco Wesley, 11, precisa trocar a rotina de
criança por visitas frequentes ao hospital. Isso porque o
pequeno sofre com a Doença de Erdheim-Chester,
patologia rara que pode afetar vários órgãos do corpo. A família do
garoto, que reside na zona rural de Itapiúna, no norte do Ceará, fez um
Vakinha para custear um dos exames que ele precisa
fazer – no valor de R$ 4 mil.
O primeiro sinal da doença surgiu em 2021, quando um nódulo apareceu
no olho da criança. Clara de Assis, 38, mãe de Wesley, conta
que levou o garoto ao hospital, em busca de um diagnóstico.
Contudo, os médicos não descobriram o que havia provocado o nódulo.
Somente no ano seguinte, em 2022, depois de mãe e filho se deslocarem vários
vezes de Itapiúna para o Hospital Infantil Albert Sabin (Hias), em
Fortaleza, é que o garoto foi diagnosticado com a Doença de
Erdheim-Chester.
Essa é uma condição rara, com origem nas células do sistema imunológico e
que pode afetar vários órgãos do corpo. "A doença dele é muito
rara", frisa Clara, contando que em razão disso o filho precisou
fazer "todo tipo de exame" e ser acompanhado por profissionais
diversos, como psicólogos e nutricionistas.
Em uma das últimas visitas à unidade de
saúde, foi solicitado que o garoto fizesse um exame chamado de
"painel genético para rasopatias". Segundo a mãe, o procedimento
seria feito para "mapear" a genética do pequeno, descobrir outras possíveis
doenças e ajudar, dessa forma, a cuidar de sua saúde.
Família busca ajuda
Clara foi em busca do procedimento, mas descobriu que ele só é feito na
rede particular e custa R$ 4 mil. A dona de casa se viu então sem condição de
arcar com o dinheiro, pois há pelo menos um ano ela largou o emprego que
tinha para se dedicar exclusivamente ao filho.
Partiu de um conhecido da família a ideia de abrir uma Vakinha para pedir
apoio financeiro. No entanto, até às 22 horas desta sexta-feira, 19, a
iniciativa online não tinha arrecadado nem 25% do
valor.
A dona de casa chegou a dar entrada no Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), mas solicitação ainda segue em análise. Enquanto aguarda, Clara
veio morar em Fortaleza com o marido, padrasto de Wesley. É do esposo dela, que
trabalha como servente, que vem a única renda da família.
"A situação nossa é muito difícil (...) É muita coisa que se passa
na cabeça da gente, a gente mesmo não tem condição de arcar com esse
exame", frisa a cearense, contando ainda que o filho está tendo a
infância comprometida
Saiba como ajudar:
Para ajudar a levantar o valor do exame, você pode doar por meio da
Vakinha feita pela família, disponível no link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/exame-do-wesley?utm_campaign=whatsapp&utm_content=3735118&utm_medium=website&utm_source=social-shares
Doações também podem ser feitas pelo pix: 85 982231375, no nome de
Clara de Assis Morais Souza.
(O Povo- Online)
(Foto: Arquivo Pessoal)
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