Professor do IFCE Limoeiro vence prêmio nacional com livro infantil poético

 



O professor e escritor cearense Kelson Oliveira, do Instituto Federal do Ceará (IFCE) campus Limoeiro do Norte, conquistou reconhecimento nacional ao vencer o Prêmio Nelly Novaes Coelho de Literatura Infantil, promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE). O docente foi premiado pela obra inédita A Cidade das Coisas Incomuns, escolhida entre dezenas de trabalhos inscritos por autores de todo o país.

O livro apresenta uma narrativa encantadora, em que uma menina e seu pai viajam para uma cidade repleta de elementos que desafiam o real, um universo onde “pregos são de algodão” e “peixes feitos de água vivem em aquários de fogo”. A proposta é provocar o leitor a imaginar o impossível, explorando o poder da linguagem e da fantasia.

Natural de Limoeiro do Norte, Kelson é doutor em Ciências Sociais e professor de História. Além da docência, tem uma sólida trajetória literária que transita entre a poesia, a literatura infantil e a pesquisa acadêmica. Para ele, o prêmio é resultado de uma longa caminhada dedicada à palavra: “Quando vi meu nome no troféu, precisei reler para acreditar. Esse reconhecimento simboliza quase duas décadas de trabalho e é uma chance de mais pessoas conhecerem o que escrevo”, afirmou o autor.

O escritor explica que a inspiração para o livro veio da vontade de surpreender o olhar das crianças.

Quis criar imagens que invertessem o óbvio, despertando a curiosidade e o encantamento. A imaginação é uma forma de ver o mundo com mais poesia”, destacou.

Com a premiação, A Cidade das Coisas Incomuns será publicado por uma editora parceira da UBE, ampliando o alcance de sua literatura.

Entre suas obras anteriores, destacam-se títulos reconhecidos nacionalmente, como As Árvores me Começam: o mundo por Manoel de Barros (2017), vencedor de edital da Biblioteca Nacional, e O Desenho Mais Legal do Mundo (2018), aprovado pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e distribuído em escolas de todo o Brasil.

Kelson, que define a escrita como “um modo de continuar sendo menino”, reforça o vínculo entre ensino e sensibilidade artística. Sua conquista representa também o compromisso do IFCE com a valorização da arte e da literatura como parte essencial da formação humana e cultural.

 (Portal folha do vale)

(Foto: Reprodução)

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