Economia
Nacional
Aneel aprova reajuste médio de 8,73% para consumidores da Cemig
Para clientes residenciais, impacto na conta de luz será de 6,93%
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
aprovou hoje (21) reajuste tarifário médio de 8,73% para os consumidores da
Cemig Distribuição S/A (Cemig-D). O efeito médio será de 10,71% para os
consumidores atendidos em alta tensão e de 7,89% para os de baixa tensão. Para
os consumidores residenciais o reajuste será de 6,93%. A distribuidora fornece
energia para 8,4 milhões de unidades consumidoras localizadas em 774 municípios
no Estado de Minas Gerais. Os novos índices entram em vigor a partir do próximo
dia 28.
Com o reajuste anual, a tarifa residencial da
empresa ficará em R$ 628,33/MWh (megawatts hora). De acordo com a Aneel, ao
calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, foi
considerada a variação de custos associados à prestação do serviço. "O
cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como
os encargos setoriais. O reajuste da Cemig foi impactado pelo aumento dos
custos de aquisição de energia, como por exemplo, da Usina Hidrelétrica de
Itaipu que é precificada em dólar", disse a agência.
Pará
Na reunião desta terça-feira, a Aneel também
aprovou a realização de audiência pública para discutir o reajuste tarifário da
Centrais Elétricas do Pará (Celpa). A concessionária atende 2,6 milhões de
unidades consumidoras localizadas em 144 municípios do Pará.
"A revisão tarifária está prevista nos
contratos de concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com
base na remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação
dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente
reconhecidas pela Aneel", disse a agência.
Na revisão da Celpa, a Aneel está propondo o
reajuste médio de 3,16%, com impacto de 5,91% para os consumidores residenciais.
Para os consumidores atendidos na baixa tensão, o efeito médio proposto é de
6,3%, Já para os consumidores atendidos na alta tensão, caso das indústrias, o
impacto proposto é negativo com uma redução de 6,56%.
A reunião presencial para discutir os valores foi
marcada para o dia 14 de junho, em Belém (PA), em local e horário a serem
disponibilizados posteriormente. Já os valores definitivos serão aprovados no
início de agosto para entrarem em vigor a partir de 7 do mesmo mês, após a
análise das contribuições da presente audiência.
Publicado em 21/05/2019 -
20:28 Por Luciano Nascimento – Repórter da
Agência Brasil Brasília
(Agência
Brasil)
(Foto - Marcello
Casal jr/Agência Brasil)
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