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Saúde
Síndrome inflamatória observada em crianças pode estar relacionada a infecção pelo novo coronavírus.
O Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria emitiram nota de alerta a respeito da condição já identificada no Reino Unido, Espanha, França e Estados Unidos.
O Ministério da Saúde, em parceria com a Sociedade Brasileira
de Pediatria (SBP) emitiu nota de alerta a respeito de uma possível
relação entre a infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e a manifestação de
síndrome inflamatória multissistêmica em crianças e adolescente.
Até então, destacava-se os adultos acima de 60 anos com
comorbidades (diabetes, hipertensão ou obesidade, por exemplo) como grupo de
risco. Contudo, embora crianças e adolescentes infectados em geral apresentam
formas assintomáticas, leves ou moderadas da Covid-19,
"podem desenvolver manifestações clínicas exuberantes e
graves", diz a nota.
Inicialmente identificada no Reino Unido, a síndrome
inflamatória em questão já foi também relatada em países como Espanha, França e
Estados Unidos. Conforme observado pelos especialistas, o quadro pode ser
caracterizado como uma espécie de reação exacerbada do organismo à infecção,
provocando uma inflamação generalizada.
Dentre os sintomas principais enfrentados pelas crianças e
adolescentes que manifestaram o problema, estão a febre acima de 38º, erupções
na pele, dor abdominal, conjutivite não purulenta, vômito, diarreia e edema nas
mãos e nos pés. A reação inflamatória pode ainda acometer o músculo do coração,
além de quadros de choque com hipotensão e taquicardia.
A nota, contudo, salienta que ainda não há evidências
conclusivas da relação entre a síndrome inflamatória multissistêmica e a
Covid-19, chamando atenção principalmente para a coincidência temporal na
observação do aparecimento de tais casos em meio à pandemia.
"Embora esses casos descritos tragam preocupação em
relação a uma característica nova da COVID-19 em crianças e adolescentes, vale
ressaltar que tais ocorrências foram raras até o momento, frente ao grande
número de casos com boa evolução da doença na faixa etária pediátrica, pouca
gravidade e excelentes desfechos clínicos", traz o documento.
(Diário do Nordeste)
(Foto: Reprodução)
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