Governo Lula decide encerrar programa de escolas cívico-militares
O Governo
Federal, por meio do Ministério da Educação (MEC), tem enviado ofícios para as
secretarias de educação iniciarem mudanças a fim de acabar com o
programa de escolas cívico-militares e retirar os militares do
controle das instituições.
O Programa
Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim) foi instituído em 2019, na gestão
de Jair Bolsonaro (PL), e, agora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
pede "progressivo encerramento" das atividades.
As
escolas cívico-militares devem acabar até o fim deste ano letivo. A medida foi
tomada após avaliação do MEC, de acordo com a Folha de S. Paulo.
"A
partir desta definição, iniciar-se-á um processo de desmobilização do pessoal
das Forças Armadas envolvidos em sua implementação e lotado nas unidades
educacionais vinculadas ao Programa, bem como a adoção gradual de medidas que
possibilitem o encerramento do ano letivo dentro da normalidade necessária aos
trabalhos e atividades educativas", diz o texto.
Um
decreto da extinção desse modelo deve ser publicado nos próximos dias. Já havia
sinalização do MEC, dada pelo ministro Camilo Santana, de que
haveriam mudanças. Não se sabe, porém, ainda, como de fato as instituições vão
ficar com o fico do modelo cívico-militar.
As
instituições são diferentes, entretanto, daquelas "puramente
militares", como os colégios da Polícia e o Colégio Militar do Corpo de
Bombeiros.
Conforme
o MEC, há 215 escolas cívico-militares cadastradas no Ministério. Até o ano
passado, 2022, foram usados R$ 104 milhões no projeto.
(Diário do Nordeste)
(Foto: Valter Campanato)
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