Nacional
Segurança
Polícia investiga se sequestrador de ônibus teve ajuda.
Trinta e sete pessoas ficaram
reféns por 3 horas na Ponte Rio-Niterói.
A Polícia Civil está investigando
se Willian Augusto da Silva, de 20 anos, sequestrador de um ônibus na Ponte
Rio-Niterói, teve ajuda de alguém no planejamento ou execução do crime na manhã
de hoje (20). Silva permaneu por três horas e meia com 37 reféns parados
na altura do vão central, na pista sentido Rio. Os passageiros foram
ouvidos durante essa tarde na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo
(DHNSG).
O diretor da Divisão de
Homicídios, delegado Antônio Ricardo, confirmou que todas as hipóteses,
incluindo a possível participação de outras pessoas, estão sendo analisadas. “A
investigação começou agora. É prematuro darmos uma posição neste sentido, mas
não descartamos essa hipótese”, respondeu o delegado aos jornalistas, à saída
da DHNSG.
Policiais são vistos na ponte
Rio-Niterói, onde as forças de segurança mataram um homem que sequestrou um
ônibus no Rio de Janeiro - REUTERS / Ricardo Moraes.
Antônio Ricardo disse que
Willian não tinha antecedentes criminais. Segundo o delegado, as pessoas ainda
estavam bastante abaladas emocionalmente após ficarem por todo o
período dentro do ônibus. “As vítimas estavam muito nervosas, mas
conseguimos acalmá-las e orientá-las. Elas tiveram toda a assistência possível,
inclusive psicológica. Sem dúvida foi um episódio muito traumático, mas fizemos
de tudo para isso se minimizasse para essas vítimas”, contou o delegado. Apesar
dos depoimentos terem sido prestados na DHNSG, as investigações posteriores
passarão a ser feitas pela Delegacia de Homicídios da cidade do Rio de Janeiro.
(Agência Brasil)
(Foto: Reuters/PILAR OLIVARES)
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